A entidade Prioritat alerta que a linha MAT entre Catalunha e Aragão “divide-se em duas” Tarragona e Terres de l’Ebre

A associação Prioritária (um dos promotores do reconhecimento pela Unesco como Património Mundial) alertou que a linha de muito alta tensão (MAT), entre os municípios de Cucalón (Aragó) e Begues (Baix Llobregat), “divide-se em dois” a zona rural de Tarragona e Terres de l’Ebre. Num comunicado de imprensa, detalha que ali passariam 180 quilómetros dos 375 previstos na Catalunha (num total de 975). A prioridade enfatiza que o projeto terá “um alto impacto ambiental” e lembre-se que duas linhas do MAT já passam por este território. Por outro lado, critica o facto de o governo espanhol ter publicado, no dia 28 de julho, no Diário Oficial do Estado (BOE) o processo de informação pública do estudo de impacto ambiental de agosto.

A prioridade considera que “não é coincidência” que seja publicado no BOE nesta época do ano, porque “é quando a maioria dos indivíduos e administrações tira férias”. Mesmo assim, a entidade anunciou que apresentou alegações a este MAT.

A associação destaca que o layout do projeto passa por “muitos municípios onde outros parques eólicos receberam relatórios de localização favoráveis ​​do Relatório de Energias Renováveis”. Nesse sentido, ele critica “saltar o princípio das energias renováveis” e cobra optar por “um modelo mercantilista, predatório, especulativo e de concentração, em vez de optar pela produção distribuída de energia”.

Por outro lado, Priority sustenta que a construção do novo MAT “desossado e vazio” áreas “já penalizado demograficamente para servir energia de baixo custo na área metropolitana de Barcelona”. Ao mesmo tempo, ele nega que seja um “linha de evacuação, mas linha de transmissão”, o que faria com que fosse a “primeira linha privada de transmissão de energia elétrica” e que a lei não permite isso.

A associação afirma ainda que a Forestalia, cluster que promove a linha MAT, apresentou um estudo ambiental “sem rigor técnico ou conhecimento do território” e alerta que “ele tende a deixar os estudos de impacto ambiental como a Cinderela de seus projetos”.

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